Quais são os Tipos de Proteções Respiratórias e onde Usar?
As máscaras respiratórias são muito utilizadas em ambientes propícios a poeira, névoas geradas por dedetização, vapores que advém de produtos químicos, tintas, vírus e bactérias em ambientes hospitalares. Utilizá-las corretamente diminui a exposição do usuário diante de situações como as expostas acima, aumentando a sua proteção. Elas atuam como um filtro por onde passa o ar antes que ele entre em contato com as nossas vias respiratórias, e para que elas cumpram o seu papel devemos observar se de fato se encaixam corretamente ao rosto, e caso necessário ajustes devem ser feitos.
Diferentes Classificações
Os filtros podem se classificar de diferentes formas, de acordo com o nível de contaminantes presentes no ambiente. Temos as P1, P2 e P3, PFF1, PFF2 e PFF3 (PFF: Peça Facial Filtrante).
P1, P2 ou P3
São filtros utilizados em respiradores onde se é possível fazer a troca do filtro, bem como a sua manutenção. Tanto os cartuchos quanto os filtros ficam ligados a peça facial, sendo necessária a sua substituição quando acontecer o entupimento pelo excesso de partículas contaminadas. Isso dependerá do tipo de contaminante, nível de concentração e a frequência respiratória. A higienização deve ser feita diariamente.
PFF1, PFF2 ou PFF3
São descartáveis e não possuem manutenção, constituindo-se a peça facial no filtro propriamente dito. A necessidade de troca é determinada pela presença de danos como rasgos, ou por excesso de sujeira e entupimento. Encontramos muitos modelos no mercado que possuem válvulas, facilitando a respiração, proporcionando maior conforto e durabilidade a peça.
Classificação dos filtros quanto ao tipo de contaminante
PFF1 e P1: Seu uso é indicado para ambientes onde há presença de poeira e névoas atóxicas. Permitem uma penetração máxima de 20%.
PFF2 e P2: Protege contra partículas finas e névoas tóxicas. Muito utilizada também por profissionais da área da saúde para a prevenção de vírus e bactérias. Permitem uma penetração máxima de 6% do contaminante.
PFF3 e P3: São indicadas para proteção contra partículas extremamente finas e tóxicas, e radionuclídeos. Os contaminantes conseguem ultrapassar o filtro em uma proporção máxima de 0,1%.
Um pouco sobre os contaminantes:
Poeira: É gerada pela quebra ou trituração de materiais sólidos. As partículas menores são as que ficam por menor tempo suspensas no ar.
Névoa e neblina: São formadas por partículas líquidas que ficam suspensas no ambiente. Mas afinal, qual a diferença entre névoa e neblina? A primeira forma-se por meio de um processo mecânico, como a ruptura física de um líquido em processos de pulverização, nebulização, ou até mesmo borbulhamento. A neblina por sua vez é resultado da condensação atmosférica de pequenas partículas líquidas.
Fumaça: Advém do aquecimento de um plástico ou metal, seguido da vaporização e de uma rápido resfriamento. Diante disso, se formam partículas extremamente finas, e que devido a isso ficam suspensas no ar.
Dicas de cuidados e manutenção
– Antes de utilizar o seu respirador, observe se todas as partes estão em perfeito estado (correias, válvulas, traqueias ou tubos de conexão, filtros, entre outros);
– Deixe o seu respirador em local limpo, e nunca toque a parte interna (que fica em contato com o rosto) com as mãos sujas;
– Para a sua limpeza, desmonte-o parcialmente e utiliza água morna, sabão neutro e escova de cerdas não metálicas. Deverá secar a sombra;
– Caso não vá utilizar o seu respirador por um período de tempo guarde-o em uma embalagem plástica, e armazene em um local seguro, ou seja, que não amasse ou danifique o equipamento;
– Se ao utilizar a sua máscara você identificar o cheiro ou gosto do contaminante é provável que esteja na hora de trocá-la por uma nova.
Muito interessante tudo isso não é mesmo? Nos faz entender o motivo de todas essas variações existirem, e agora você já está preparado para escolher o modelo ideal e que melhor atenderá as suas necessidades!
